Nada se aparta de nada
para quem vive em verdade;
não subsiste a separação
para quem na unidade
ergueu a sua casa.
As formas vêm e vão. Só a elas
um destino poderá ser escrito.
Como vagas, uma e outra vez
vêm morrer nas praias da ilusão.
É essa a sua eterna dança.
O que é não conhece morte.
Toda a transformação é o espasmo
de um longo movimento
de expansão e retorno.
As águas tornarão à nascente,
é certo, por mais demorado
que seja o seu desenfreado correr.
Clareará o dia quando conhecida for
a evidência da verdade subtil:
por todo o turbulento rumo
nunca perdem a marca viva
da sua sacra proveniência.
(Fonte: www.unityprescott.org)