Deixa nas mãos do vento
as pétalas que soltas passam
em incessante torrente.
Os dedos que as ansiarem,
que trémulos fervam
na inquietação da posse.
Repoisa no coração do lótus
– até compreenderes
que nunca existiu flor,
tampouco quem nela
encontrou repoiso.
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