quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

MEDITAÇÕES LIII



Deixa nas mãos do vento
as pétalas que soltas passam
em incessante torrente.
Os dedos que as ansiarem,
que trémulos fervam
na inquietação da posse.

Repoisa no coração do lótus
– até compreenderes
que nunca existiu flor,
tampouco quem nela
encontrou repoiso.











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