Observa o riacho
fluindo serenamente,
contempla o malmequer
bailando gentil,
escuta o canto
da inspirada ave louvando
o sol onde se banha.
Em teu redor
pulsa a eternidade.
Não agites a folhagem
do dócil salgueiro.
Não se apressam os frutos
e maturam sempre
no tempo que lhes é certo.
Não se sobressaltam os rios
e desembocam sempre
no oceano que os espera.
Pedro Belo Clara.
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