domingo, 17 de julho de 2016

MEDITAÇÕES XXXVIII



Chega a borboleta,
e sobre a flor poisa;

chega a abelha,
e na flor mergulha;

chega o Homem,
e pela flor os dedos passa.

Todos chegam sedentos,
e todos partem embriagados
por uma fragrância
de indescritível aroma.

Assim é o Amor:
fonte até à qual
nenhum caminho está vedado.







2 comentários:

  1. Belíssimo poema. De leveza, cor e sabor. Pedro Marques, marido de Ester Monteiro

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  2. Olá, meu caro amigo! Como vai?
    É, de facto, um poema leve... Assim o quis. Leve, mas com significância. Espero que essa faceta, talvez mais subentendida, mais diluída, tenha transparecido para o seu leitor.
    Muito obrigado pela sua visita e comentário.
    Um abraço e até breve.

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