sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

MEDITAÇÕES VI




Incapaz de voar
como as aves que vogam
a imensidão celeste,
sorri a árvore por de poiso servir
às magníficas criaturas que admira.

Será tamanho sorriso ilusão?

Plena a árvore que finca
nas profundezas da terra as raízes
e aos céus distantes oferece
a verdura de ramos seus...

Nada reflecte, nada anseia.
É abrigo de aves e mãe de frutos.

Solitária, brilha na sóbria alegria
das coisas que vivem a verdade que são.




PBC.






(fonte: loopholesonlife.com)

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