quarta-feira, 14 de setembro de 2016

MEDITAÇÕES XLI


Quando a alegria florescer,
permite que os seus perfumes
aos céus em êxtase se ergam
– inebriando as alturas
com aromas de terra
em festejo puro.

Quando a tristeza aflorar,
aceita a desfolha que trouxer
– e as raízes mais fundo
penetrarão no húmido solo,
tocando abismos até então
impossíveis de sonhar.

Haja sol ou chuva,
seja noite ou dia,
o ser que vigia o âmago
sem escolha ou condenação
chegará sem movimento
ao lugar das manhãs eternas.






(Fonte: www.theuncommonjourney.com)


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