O rio da vida.
Serpenteando por montes
e vales, cobrindo planícies;
correndo como potro indomável,
vogando como pequeno barco
na calmaria das marés.
O rio da vida.
Afaga flores, pedras e frutos,
canta no topo das árvores,
abraça o vento sem o desviar
da incerteza de sua rota.
Todos os pássaros o conhecem,
pois nele todos saciam a sede.
Quem aí reconhecer a sua raiz,
entoará hinos de louvor e gratidão.
De nada se poderá dizer separado.
Em cada ondulação é algo de novo,
e todo o seu correr é uma canção.
Quem com propriedade poderá dizer
donde vem, para onde irá?
O rio da vida: do qual o Homem
é breve gota, cintilando na ilusão
do poiso de suas margens.
Serpenteando por montes
e vales, cobrindo planícies;
correndo como potro indomável,
vogando como pequeno barco
na calmaria das marés.
O rio da vida.
Afaga flores, pedras e frutos,
canta no topo das árvores,
abraça o vento sem o desviar
da incerteza de sua rota.
Todos os pássaros o conhecem,
pois nele todos saciam a sede.
Quem aí reconhecer a sua raiz,
entoará hinos de louvor e gratidão.
De nada se poderá dizer separado.
Em cada ondulação é algo de novo,
e todo o seu correr é uma canção.
Quem com propriedade poderá dizer
donde vem, para onde irá?
O rio da vida: do qual o Homem
é breve gota, cintilando na ilusão
do poiso de suas margens.