Há uma canção que ecoa
desde o princípio do tempo.
(Tão raros os Homens
que a souberam escutar.)
A existência inteira
ao seu ritmo sem som dança,
como se uma espécie de vento
percorresse o coração
de cada ente dançante.
(Um olhar veramente vivo
verá como se entregam
em gestos de êxtase puro.)
Nenhuma parte é excluída,
pois que parte pode existir
num todo completo?
Certos do amor primordial,
árvores, pássaros, rios e flores
dançam a luz em si.
Porque não o Homem?
(Fonte: shantagabriel.com)
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