Viver a vívida solidão do mundo
não é ser como uma taça, seca e dura de tão vazia
que se encontra.
Viver a vívida solidão do mundo
é permitir somente que o fluxo
se não interrompa:
ora vazia e transbordante,
ora cheia e minguando.
O ser, contudo, deixará
de ser a taça que aparenta.
Diluída num mar infindo,
como poderá a gota dizer
de suas nítidas fronteiras?
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