Observa as manhãs de orvalho,
quando um sem fim de gotas
reluz sobre pétalas e folhas
recém-despertas.
Uma multidão aquosa,
onde nenhuma gota reflecte
um reflexo puramente igual:
por cada perspectiva,
uma cor do mundo emerge;
por cada voz alteando-se,
uma história de cristal se relata.
E são tantas sorrindo ao sol-criança,
tantas no perfeito abraço
ao ser-só que as faz ser o que são,
tantas sem pensamento de rio
ou desejo de vento brusco.
Observa as manhãs de orvalho.
Verás subitamente o brilho maior
que em nenhuma se nega:
a viva marca do oceano
que em segredo nelas vive.
(Fonte: www.goodwp.com)
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